sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PBA e EJA

PBA e EJA

O PBA - Programa Brasil Alfabetizado - é uma iniciativa do governo federal que tem por objetivo reduzir o analfabetismo no país. Os adolescentes, adultos e idosos que atende, depois de terem permanecido no programa pelo tempo mínimo de 06 meses, devem ser encaminhados às classes de EJA- Educação de Jovens e Adultos- a fim de que possam dar continuidade aos estudos e completar a escolarização.
Isso parece fácil, mas não é. Alguns instrutores do PBA  permanecem com os alunos em suas salas de aula pela razão de que recebem um valor por cada um deles. Em outros casos, o município não possui classes de EJA para as quais eles possam ser encaminhados.
Felizmente temos casos de sucesso para narrar. Como  instituição formadora do PBA junto ao MEC a  Fundação Aprender - realiza há 5 anos um trabalho de formação continuada de professores alfabetizadoras e de EJA na cidade mineira de Campo Belo, cuja secretaria de educação se empenha em melhorar continuamente a qualidade de ensino do município.
Ontem estivemos com o grupo  de docentes durante à tarde, quando discutimos os procedimentos a serem usados com o método fônico de alfabetização criado por Iracema Meireles - É Tempo de Aprender .
À noite  visitamos a Escola Cônego Ulisses, no centro da cidade, que possui 06 turmas de EJA e ainda duas turmas do Telecurso 1o. e 2o. graus.
O ambiente, extremamente acolhedor, expressa um trabalho muito bem realizado. Alunos adolescentes, adultos e idosos aprendendo a ler e a escrever e prosseguindo na escolarização. Além das aulas regulares, têm atividades artesanais , música e dança.
Foi uma grande alegria constatar que a escola pública brasileira, apesar de todas as dificuldades por que passa, ainda possui exemplos como esse que demonstram sua importância na construção da vida, que só tem sentido se vivida em situações de socialização e colaboração.
Parabéns Campo Belo !

LIVRO DE PRFa. JÚLIA EM 3a EDIÇÃO




Editores Científicos: Luiza Elena L. Ribeiro do Valle e Fernando César Capovilla
Editora: Novo Conceito
ISBN: 978-85-63219-51-0

3ª Edição, 2011.



O lançamento da 3a edição do  livro "Temas Multidisciplinares de Neuropsicologia e Aprendizagem", do qual a psicopedagoga Júlia Eugênia Gonçalves, presidente da Fundação Aprender é uma das autoras, será no dia 25 de novembro, no Shopping Cidade Jardim, SP, às 19 horas, na Livraria da Vila.

Esta confraternização científica  pretende reunir aqueles que se interessam pelo assunto e estão dispostos a estimular o desenvolvimento de novas pesquisas e trabalhos. 

Queremos fazer a diferença em questões tão necessárias como Saúde e Educação em todas as idades!.

Sua participação é importante! O livro foi construído pela colaboração de autores especialistas e pesquisadores muito dedicados.


 Vamos comemorar! 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

EDUCEAD LANÇA NOVO CURSO!

 
EducEAD
Como organizar, montar e legalizar um
Consultório Psicopedagógico
Objetivo: apresentar orientações básicas a respeito de como organizar, montar e legalizar um consultório de Psicopedagogia.
  • Orientar os cursistas a respeito da localização e estruturação física do consultório;
  • Estabelecer os parâmetros para aquisição de móveis e materiais necessários para a ambientação do trabalho clínico em Psicopedagogia
  • Indicar os aspectos legais a serem seguidos para a abertura de um consultório psicopedagógico
      início:   07/11/2011
      carga horária:   20 horas
O curso começou nesta segunda feira, dia 07, mas  terá  seus conteúdos disponíveis em 14/11. 

POR ONDE ANDA A FUNDAÇÃO APRENDER?


Imagem POR ONDE ANDA A FUNDAÇÃO APRENDER
Atendendo às solicitações de serviços das secretarias municipais de educação, a Fundação Aprender realiza, neste momento, trabalhos com os professores das redes públicas de Campo Belo – capacitação do Brasil Alfabetizado/MEC – com os professores de Monsenhor Paulo – supervisão da implantação do Método Fônico de alfabetização – e com os professores de Tocos do Moji abordando diversos temas de interesse para a melhoria da qualidade do ensino daquele município cujos resultados no IDEB melhoraram significativamente.
Contrate os serviços de capacitação de profissionais da educação da Fundação Aprender. Veja em www.fundacaoaprender.org.br/cursos

CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE

Imagem PÓS GRADUAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE
Ampliando a parceria mantida com a UNIARARAS, a Fundação Aprender passa a oferecer a partir de novembro cursos de pós-graduação na área da saúde. Os projetos atendem aos profissionais que desejam aprofundar conhecimentos em áreas específicas do saber, possibilitando-lhes especializações que ampliam as oportunidades de colocação no mercado de trabalho. Conheça os novos cursos:

CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO EAD EM EDUCAÇÃO


Atendendo à crescente demanda da sociedade por estudos na modalidade a distância a Fundação Aprender firmou Termo de Parceria com o Centro Universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte e está oferecendo 3 turmas de pós-graduação na área da Educação. As turmas terão início em janeiro 2012. Faça já sua matrícula em Gestão EducacionalGestão de Projetos Educacionais e Psicopedagogia

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Prova mostra que mais de 40% dos alunos alfabetizados não sabem ler e escrever





No primeiro semestre deste ano, a Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) realizada pela primeira vez, nas capitais de todo o país, por crianças que concluíram o 3º ano do ensino fundamental, apontou que 43,9% não aprenderam o que era esperado em Leitura para esse nível de ensino. Em relação à Escrita, 46,6% não atingiram o esperado. Parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a prova foi aplicada em escolas públicas e privadas, e mostrou que mesmo nas particulares nem todos os alunos atingem 100% de aproveitamento. No caso da Leitura, 48,6% dos estudantes da rede pública tiveram o desempenho esperado. Nas particulares, o percentual foi de 79%. Em relação à Escrita, 43,9% dos alunos matriculados na rede pública aprenderam o esperado, e 86,2% dos da rede privada. 


- Nenhuma criança pode concluir esse período, chamado de ciclo de alfabetização, sem estar plenamente alfabetizada. O que a prova mostra é que estamos ampliando a desigualdade educacional, já que muitos alunos não têm as ferramentas básicas para os anos seguintes - diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, ressaltando que mesmo as escolas particulares enfrentam problemas: - São instituições que ensinam para alunos com mais acesso à cultura e pais escolarizados, por exemplo, mas ainda assim não tem 100% de alfabetização ao término do 3º ano. - O governo precisa entender que temos um problema. O Brasil não tem método, não tem objetividade na hora de alfabetizar. Sem método, a criança brilhante aprende e as outras não. Desse jeito também, muitas acabam aprendendo por teimosia, porque foram ficando na escola, não porque aprenderam na época correta - diz João Batista de Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beta, que não vê com bons olhos a recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) de que as crianças não devem ser reprovadas nos três primeiros anos do fundamental, porque cada uma tem um ritmo de aprendizagem: - Éirresponsável dizer que cada criança aprende no seu ritmo. Isso é um atraso. A criança que não é alfabetizada aos 6 anos fica com dificuldade para aprender outras disciplinas. No segundo ano, o professor não é preparado para ensinar o que ela não aprendeu e os livros já exigem que ela saiba ler. 

No Rio, 10.500 alunos estão sendo realfabetizados - Mãe de um menino de 9 anos, que cursa o 4º ano do fundamental numa escola municipal da periferia de São Paulo, Vanessa Alves da Silva percebeu, durante uma ida ao mercado, que o filho Marcus Ricardo não sabia ler. - Ele não conseguiu ver o preço dos produtos nem ler o que estava escrito nas embalagens. Eu tento incentivar, dou recortes de jornal para ele ler, mas ele gagueja e não consegue de jeito nenhum. Além disso, ele tem dificuldade para ler as coisas na cartilha. Na aula, é só cópia o tempo todo. O meu mais velho, de 10 anos, também tem problemas para ler - conta Vanessa, que acredita que a defasagem se acentue com o passar dos anos. - Agora, ele vai para o 5º ano sem saber ler. No 6º ano do ensino fundamental, a neta do vigilante Hamilton de Souza tem dificuldades para ler e escrever. Responsável pela menina de 11 anos, Souza se preocupa: - Como ela vai arrumar emprego? Como vai fazer para preencher uma ficha de contratação se não consegue escrever? 

Tia de um menino de 9 anos, que cursa em São Paulo o 3º ano do fundamental, Jaqueline Alves Costa atribui as dificuldades dele ao excesso de alunos em sala: - São 28 alunos. A professora não consegue explicar e só manda eles fazerem cópia. Eu acho que ele precisa de aula de reforço e que as classes deviam ter um segundo professor. Secretaria de Educação do município do Rio e conselheira do Todos pela Educação, Claudia Costin reconhece que a prova ABC retrata um problema grave. - A pesquisa não surpreende em termos de Brasil. O país precisa investir muito forte na alfabetização. A escola é o espaço de oportunidades futuras, e a prova mostra que o índice é frágil mesmo nas particulares. Nas públicas, o resultado é pior, e se a gente jácomeça perdendo, o apartheid educacional cresce - diz Claudia, que ao assumir a secretaria se deparou com 28 mil analfabetos funcionais no 4º, 5º e 6º anos do fundamental. - Isso representava o seguinte: 14% das crianças desses anos sem ler e escrever. Começamos, então, a realfabetizar os alunos, e tivemos sucesso com 21 mil. No entanto, percebemos que a progressão automática sem reforço escolar e sem acompanhamento faz com que a criança se torne invisível. E aí o insucesso também fica invisível. É preciso definir um currículo claro, oferecer aulas de reforço, formar professores e fazer com que entendam que é fundamental alfabetizar no primeiro ano. Ainda assim, este ano, temos 10.500 alunos em processo de alfabetização nessas séries. Em São Paulo, a Secretaria municipal de Educação também implantou turmas de reforço no 3º e no 4º ano para atender alunos com dificuldades para ler e escrever. Foram criadas salas de apoio pedagógico para esses estudantes. A prefeitura diz ainda que as notas da Prova São Paulo mostraram, em 2010, um aumento de 25,7% no número de alunos alfabetizados no 2º ano. 

Coordenadora pedagógica do Fundamental II, da Escola Edem, no Rio, Rosemary Reis destaca a importância da educação infantil para o sucesso da alfabetização: - As crianças têm uma leitura do mundo antes da palavra. Por isso, é importante levar a para a sala de aula a possibilidade da criança conviver com textos. Na Edem, com um ano os alunos já manipulam livros, depois começam a conversar sobre o que viram, passam a ter contato com a escrita e com quatro, cinco anos escrevem o nome. Priscila Cruz também aposta na educação infantil para que o país melhore os índices de alfabetização. - É a melhor política para combater o analfabetismo. Pesquisas mostram que crianças que frequentam a educação infantil chegam ao 1º ano com um repertório melhor. Se elas não têm acesso à cultura em casa, se os pais não são escolarizados, a educação infantil as prepara, dá equidade. Carolina Benevides e Sérgio Roxo RIO e SÃO PAULO -


Para auxiliar na diminuição desta triste realidade a Fundação Aprender atua junto aos municípios sul mineiros na orientação para aplicação do MIM- Método Iracema Meireles- de base fonética. Cidades como Monsenhor Paulo, Estiva e Tocos do Moji, saíram na frente mudando práticas alfabetizadoras que levavam ao fracasso para experiências inovadoras que levam ao sucesso !

Educação a distância já responde por quase 15% das matrículas no ensino superior



A educação a distância (EAD) já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do país, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados nesta segunda-feira (7/11) pelo Ministério da Educação (MEC). O número de estudantes em busca do diploma atingiu 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino superior, que oferecem 29.507 cursos. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior poque o governo está dando “um ritmo” para que a expansão não ocorra com prejuízo da qualidade. “Na década de 1990 nós tivemos um crescimento [na educação presencial] que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteçacom a EAD. O que queremos é um crescimento sustentável”. Segundo ele, o percentual de matrículas na EAD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas. As matrículas continuam concentradas (74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%. Haddad destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 milpara 302 mil no mesmo período. 

Apesar de as regiões Norte e Nordeste terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001, representavam 4,7% e 15,2% do total. Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.

Notícia publicada no Correio Brasiliense de08/11/2011


A Fundacão Aprender, em parceria com a UNIARARAS, oferece no sul de Minas cursos de graduação a distância, numa modalidade inovadora, pela qual o aluno tem encontros presenciais diários com o tutor e realiza as atividades de estudo, pesquisa e avaliação com seu apoio.