quarta-feira, 30 de abril de 2014

Reuven Feuertsein e seu legado em prol da Educação.



Faleceu em 29/04 o professor Reuven Feuerstein, criador da Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural  - MCE - da EAM- Experiência Da Aprendizagem Mediada e  do PEI- Programa de Enriquecimento Instrumental.

Sua obra influenciou educadores de todo o mundo e centrou-se nas ideias de plasticidade cerebral e potencialidade humanas.

A Fundação Aprender foi a primeira instituição do estado de Minas a promover cursos de formação de mediadores do PEI, trazendo para Varginha profissionais de vários estados, desde o Rio Grande do Sul até Brasília,

Utiliza a EAM em seus trabalhos  junto aos professores das redes públicas municipais de ensino e em todos os cursos que realiza.

Oferece um curso a distância, por meio do Projeto Aprender Virtual, totalmente on line, no qual apresenta e analisa a mediação didática no ensino superior a partir da abordagem da EAM. Veja em http://www.fundacaoaprender.org.br/didtica-no-ensino-superior

A professora Júlia Eugênia Gonçalves, presidente da instituição, é autora de artigos a respeito da aplicação do PEI publicados em livros sobre Neuropsicologia, além de material educativo para a UFMG abordando a teoria deste eminente educador, cuja obra se reveste da maior importância para todos aqueles que atuam na Educação.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Ensino Itinerante


Apesar de contar com resolução federal que define diretrizes para o atendimento de educação para quem está em situação de itinerância, nem todas as escolas do País estão preparadas para atender crianças que precisam mudar de escola ao longo do ano. As secretarias até conhecem as regras, mas pais e mães enfrentam desinformação e falta de critérios na hora de conseguir a matrícula e garantir todos seus direitos atendidos.
Situações de itinerância são mais comuns para povos ciganos e artistas de circo, problema já antigo, mas eles não são os únicos que têm essa necessidade. A cineasta Cristhiane Malaquias, de 44 anos, iniciou neste ano uma jornada que vai durar um ano para a pesquisa de um filme. Vai percorrer todas as regiões do País e tem enfrentado uma segunda odisseia para conseguir escola para sua filha Bruna, de 10.
Segundo Cristhiane, parece que as escolas e diretorias regionais não têm regras precisas sobre o atendimento. `Escolhemos sempre seguir em escola pública, para tentar uma uniformidade. Mas até agora foi lamentável a minha experiência`, diz ela, que é de São Paulo e atualmente está na Serra do Cipó, em Minas Gerias. `Eu tenho de pegar a resolução sobre o assunto, colocar debaixo do braço e ir para as escolas.`
A cineasta se refere à resolução n.º 3 do Conselho Nacional de Educação (CNE), editada em 2012. A resolução estabelece não só o direito ao atendimento, mas impõe regras sobre o tratamento diferenciado a essas crianças. Por causa do projeto do filme, a cineasta mergulhou na legislação e procurou o Grupo Especial de Educação do Ministério Público de São Paulo, que abriu inquérito sobre o tema. Mãe e filha ainda mantêm o blog brunaitinerante.blogspot.com.br para documentar o processo, tanto de busca pela escola quanto o processo de aprendizado em escolas diferentes.
Segundo o presidente do CNE, José Fernandes de Lima, o problema é que as secretarias não conseguem fazer com que todas as escolas e diretorias conheçam as diretrizes. `Não precisa normas, a resolução é mandatória e já define o que precisa ser feito. O que a gente tem de cobrar é que as secretarias façam esse trabalho`, diz Lima, que cita a falta de um currículo nacional como mais um empecilho para o atendimento dessas crianças.
Adaptado de PAULO SALDAÑA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 28/04/2014 - SÃO PAULO, SP


Especialistas defendem em SP integração do ensino convencional à educação online


Um encontro voltado a debater novos modelos de ensino reuniu hoje (28), na capital paulista, especialistas no assunto, vindos de várias partes do mundo. Educação híbrida, liberdade no ensino e aprendizagem online foram alguns dos temas discutidos durante esta manhã no evento Transformar, que está em sua segunda edição.
Michael Horn, bacharel em história pela Universidade de Yale e formado também na Universidade de Harvard, integra o ranking da revista Tech&Learning das 100 pessoas mais importantes quando se trata de tecnologia na educação. Horn acha que o ensino atual mantém um modelo ultrapassado, semelhante à produção em uma fábrica do início do século passado, no qual as crianças são divididas em turmas conforme a faixa etária e recebem um ensino padronizado. “O mundo mudou, cada criança precisa de um modelo que maximize cada uma. As pessoas aprendem de maneiras diferentes, ritmos diferentes”, disse ele.
A proposta do especialista é que as escolas utilizem o ensino híbrido, ou seja, inserir a aprendizagem online no contexto das aulas convencionais. “A criança pode progredir no seu próprio ritmo, e personalizar a educação”. A ideia é tornar o conteúdo mais envolvente e interessante para o aluno, por meio de games e simulações, por exemplo.
O modelo virtual já foi testado em escolas norte-americanas, entre elas uma em Los Angeles, na Califórnia, onde 90% dos estudantes são carentes. Na escola, uma das melhores do país, o professor não precisa montar uma aula capaz de atingir todos os alunos em sala de aula de uma vez só. “Esse modelo não faz sentido para o aprendizado”, destacou.


Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil

CURSOS DE LIBRAS NA FUNDAÇÃO APRENDER