terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 ANOS DE FUNDAÇÃO APRENDER




A Fundação Aprender completou 10 anos de instituição em 22/10. Durante este período consolidou-se como entidade sem finalidades lucrativas, conquistando os títulos de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
Desenvolveu diversas ações sociais, recebendo prêmios que reconheceram o trabalho realizado pela comunidade sul mineira.
Atua como instituição formadora de professores em mais de sessenta municípios do sul de Minas, desenvolvendo projetos de capacitação para as redes públicas de ensino.
Estabeleceu parcerias com instituições de ensino superior, sendo a primeira entidade a oferecer cursos de pós-graduação nas áreas do Direito e do Meio Ambiente, na cidade de Varginha.
Hoje em dia tem como parceiros o Centro universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte; a Fundação Hermínio Ometto, mantenedora da Uniararas, de São Paulo; o Centro Universitário em Gestão Tecnologia e Educação – FAI - de Santa Rita do Sapucaí; a Funenseg – Fundação Nacional de Seguros, garantindo a oferta de diversos cursos de extensão, graduação e pós-graduação.
Sua diretoria atual é composta pelo advogado e prof. mestre Emerson Luiz de Castro, pelo  advogado e prof. Mestre João Ricardo Sobrinho e pela psicopedagoga e profa. Mestre Júlia Eugênia Gonçalves, que agradecem o apoio recebido de seus clientes, parceiros e amigos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

REVISTA CIENTÍFICA APRENDER VOL. VI


Está disponível  o número VI de nossa Revista Científica Aprender. Trata-se de um número comemorativo dos 10 anos da Fundação. Nesta edição temos artigos focados em Educação, Psicopedagogia, Educação Ambiental, Nutrição e Educação Especial. Selecionamos textos que integram os campos de intervenção da Fundação Aprender e, com isso, afirmamos o desafio de sermos um elemento propagador de informações e saberes que favoreçam a ampliação de nossos conhecimentos.

Nutrição organo–minerais no cultivo de plantas medicinais é o artigo de Fabiano Rodrigues de Carvalho, que destaca o cultivo de plantas medicinais, sua eficácia e segurança e afirma ser “urgente que a área rural comece a receber informações agronômicas e agroecológicas sobre estas plantas.” Árvores frutíferas do cerrado e a sustentabilidade é o trabalho apresentado por Thiago Jesus R. dos Santos e Rosangela Zampero que, no universo da pesquisa realizada, observaram a desvalorização e o pouco conhecimento sobre as espécies frutíferas dos cerrados brasileiros. Ainda no que se refere ao Meio Ambiente, Alcione Pereira Martins, Juliana Martins de Mesquita Matos, Kennya Mara Oliveira Ramos e Rosana de Carvalho Cristo Martins escrevem sobre “Atividades lúdicas em projeto de educação ambiental em uma unidade de conservação”, interessante relato que investiga a funcionalidade de atividades lúdicas como ferramenta adicional no processo de ensino-aprendizagem, permeando objetivos de Educação Ambiental.
No campo da Educação Inclusiva, tarefa que temos dedicado esforços na docência, na produção de livros e artigos, em cursos de capacitação e aprimoramento de educadores, Raissa Lustosa e Silva Nery e Camila Siqueira Cronemberger Freitas nos brinda com o texto “A percepção dos profissionais da educação acerca da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva”, destacando a importância da formação continuada para que seja possível uma educação, de fato, inclusiva e com a qualidade necessária ao acolhimento da diferença. Linete Oliveira de Sousa, após revisão bibliográfica, estuda “A inclusão escolar no contexto da educação infantil” e pesquisa como acontece a inclusão de crianças com deficiência de zero a cinco anos, em instituições de Educação Infantil, públicas e privadas, abordando desde aspectos históricos e atuais da Educação Especial, Educação Inclusiva e Educação Infantil, até a legislação vigente.
Valdenice Craviee produziu o ensaio “A afetividade no processo de aprendizagem” abordando fatores concernentes à afetividade na aprendizagem contemporânea, enfatizando a necessidade de se valorizar os elementos subjetivos na educação brasileira, apostando na aprendizagem interativa, capaz de respeitar os desejos e expectativas dos alunos, de modo a torná-los autônomos e críticos. “A educação pós-moderna: percalços do ensino-aprendizagem em novos horizontes”, artigo de Paulo Gilson Carvalho Júnior destaca o desafio da reconceitualização do professor como pesquisador nos pressupostos da pesquisa investigativa, abordando a identidade pós-moderna na educação e elegendo a formação do professor pesquisador reflexivo como principal ferramenta para tentar sanar as dificuldades deste âmbito escolar heterogêneo, unido aos novos elementos tecnológicos e sociais comunicativos da atualidade.
Alcione Pereira Martins, autora do artigo “A responsabilidade da prática pedagógica do educador” trata da necessária reflexão sobre como tem sido a dinâmica dos educadores no ambiente escolar, e quais impactos da ação educativa frente ao quadro de complexidade entre o prazer de ensinar e a responsabilidade da profissão docente. Taiza Ramos de Souza C. Ferreira e Tatiane Tavares da Silva apresentam, no texto “Bullying como um subtipo de violência no âmbito escolar e suas repercussões no campo da saúde e do direito”, uma abordagem sobre as práticas de violência contra crianças e adolescentes, delimitando-se ao fenômeno Bullying como uma das formas de violência praticadas contra esses atores sociais, apresentando sua definição, em que momento essa discussão aparece na história, bem como as características desta prática. As autoras fazem uma reflexão sobre as repercussões sociais no cotidiano das crianças e adolescentes vítimas de Bullying, abordando aspectos das Leis Brasileiras, e ainda, leis internacionais de combate ao Bullying, como as existentes nos Estados Unidos, em Portugal e no Reino Unido.
“Amiga pedagógica qualificada (APQ) e Psicopedagogia: reflexões sobre o olhar e a escuta psicopedagógica na atuação da APQ” é o artigo de Carla Laudares Mendonça Gomes, que objetiva refletir sobre o olhar e a escuta psicopedagógica na atuação da Amiga Pedagógica Qualificada APQ- que, geralmente, é uma psicopedagoga ou professora preparada para realizar um acompanhamento escolar diferenciado e personalizado, de acordo com as necessidades escolares do sujeito aprendente, que geralmente é uma criança ou adolescente.
Encerramos este número de nossa Revista Científica com o interessante trabalho de Maria de Fátima de Lima das Chagas e de José Válter Rebouças, “Rede de escrita digital: atuação docente na inter-relação dos letramentos alfabético e digital”, onde apontam para a imensa tarefa de aprendermos a lidar com as informações, construindo habilidades para transformá-las em conhecimentos que favoreçam e facilitem relações interpessoais, em todos os âmbitos sociais, inclusive no educacional. Destacam que os gêneros textuais, presentes no contexto da tecnologia digital, têm como finalidade comunicar, informar, formar, instruir, analisar e oferecer oportunidades de produção e autoria de forma dialógica e de interação em espaço virtual, como em chats, blogs, redes sociais e enciclopédias digitais, Para os autores a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita, oportunizam alunos e professores a inter-relação dos letramentos alfabético e digital nas práticas educativas e sociais.
Que todos tenham boas leituras e façam novas aprendizagens!
Até nosso próximo número!
Professor João Beauclair.